Encontros Instrumentais

 

21/10/2015

Às 18h45 na Sala de debates do CCSP

 

Verbete: Teoria Queer

 

Queer. Se lê “cuir”. /kwɪəʳ/. Estranho, esquisito. Um motivo que justifique falar de uma teoria de nome estrangeiro (e também nos dar pistas de como falar) pode ser este: quantos de nós já não ouviram a famosa frase “Iiiih… Tá me estranhando!”? O contexto de queer - que também é utilizado pejorativamente com sentido próximo a “bicha louca”, e agora é reivindicado por setores LGBT(Q)s para designar um determinado conjunto de estudos - em seu sentido geral e traduzido, talvez já esteja sendo vivenciado no Brasil nas lutas em torno da afirmação das sexualidades não hegemônicas.

 

Referências:

Como os corpos se tornam matéria, entrevista com Judith Butler na revista Estudos Feministas, n. 155

Ponto Q, de Richard Miskolci

Dossiê Quereres, Cadernos Pagu, nº 28

Por um marxismo queer de periferia, parte 4, de Lia Urbini

 

Suporte artístico:

Grande Sertão: Veredas, romance de Guimarães Rosa

Female Trouble, longa-metragem de John Waters

Hedwig - rock, amor e traição, longa-metragem de John Cameron Mitchell

Dzi Croquetes, documentário de Raphael Alvarez e Tatiana Issa

Madame Satã, longa-metragem de Karim Ainouz

Resenha em quadrinhos do livro “Judith Butler e a teoria queer”, de Sara Salih, de Laerte

O voo da beleza, média-metragem de Alexandre Fleming Câmara Vale

 

Encontro anterior: 14/10/2015 (Verbete: Gênero)

Próximo encontro: 27/10/2015 (Verbete: Patriarcalismo)

Voltar para Encontros Instrumentais